Tendinite
dos glúteos
A tendinopatia glútea é mais comum em mulheres com mais de 40 anos, pois existe um fator degenerativo associado à falta de circulação sanguínea.
Pacientes com diagnóstico de tendinopatia glútea apresentam dor na face lateral do quadril, causando grande desconforto ao ficar em pé ou mesmo dormir de lado. Eles não toleram a dor, muitos não podem estar em uma posição que lhes convém.
O diagnostico é feito por meio de ultrassom de tecidos moles. No entanto, uma ressonância magnética é ideal para ser mais precisa sobre quais tendões estão inflamados e a área exata onde ocorreu a lesão.
É uma lesão que, geralmente, no primeiro diagnóstico médico se confunde com bursite trocantérica do quadril. Esta é a principal razão pela qual a ressonância magnética é necessária na maioria dos casos para ser mais precisa, já que a proximidade entre cada uma delas é mínima e os sintomas que aparecem são muito semelhantes.
O tratamento da tendinite glútea, em primeira instância, conservador, ou seja, são prescritos medicamentos (analgésicos) que irão aliviar a dor, aplicação de calor ou gelo local, dependendo do estágio de evolução da patologia, complementada a reabilitação fisiocinésica, onde são aplicadas diferentes fontes de calor, além de ultrassom e ultranalgesia. Recentemente as diferentes terapias regenerativas ganharam espaço com excelentes resultados.
O tratamento cirúrgico se considera no caso de falha no tratamento conservador, a endoscopia para reparo cirúrgico é a melhor opção.